terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

SOLTEIRO in'FELIZ

Eu nunca fui adepto da concepção de que é impossível ser feliz sozinho.
Você pode sim ser feliz sozinho, assim como você pode ganhar na loteria 5 vezes sem ser morto, ou dar calotes em agiotas e ficar por isso mesmo.
Afinal... Como dizem, ser feliz é um estado de espírito, então é só fazer por onde ter coisas boas e mentalizar que o melhor sempre virá. Pois a fé move montanhas, não é assim?
Eu não preciso de um namoro pra ser feliz, eu sou auto-suficiente.
Ah, eu também não preciso nem de água nem de comida pra sobreviver, eu só os consumo para não alarmar o pessoal aqui de casa.
Eu vou ao cinema sozinho, eu ando de pedalinho sozinho no lago, e você acha que no dia dos namorados eu me tranco em casa?
"Na-na-ni-na-não", eu vou curtir minha liberdade relacionamental por aí, afinal... eu estou sozinho porque quero, nunca gostei de ser a igual a todo mundo.

- Toc Toc Toc (Mãe bate na porta)
- Quem é?
- É o sunda... Dá pra abrir essa méééééérda?!
- Oi mãe (...)
- Olha Aqui Luís Otávio, se você acha que eu trabalho que nem uma condenada, pra você ficar no telefone nesse tal de bate papo horas por dia, eu vou dizer pro senhorzinho que você não perde por esperar...
- Mas mãe (...)
- E cala a boca, sua irmã falou que você quando não está nesse bate papo no telefone, você tá num bate papo da uol... E que história é essa de fazer esses negócios de "Yorkut" na internet com foto do teu primo Uóshito? Hein Luís Otávio?? Me explica???
- [closed captions] Luís Otávio suspira fundo ?
- Olha Garoto, eu pago explicadora, porque além de feio você ainda é burro, eu pago manutenção desse freio de burro que você chama de aparelho, eu compro cremes diversos pra você tratar esse "chapisco" de espinha que é tua cara, e ainda tenho que pagar porque você não tem a capacidade de arrumar alguém que não seja virtualmente? Ahhh, me poupe. E outra, você pode caçando um "bico" pra você fazer, porque nas minhas custas meu amor... você não ficar é "mérmo".
- ééééééérrrrrrrrr ... hããããããmmmmmm ... huuuuuuummmmmmm ...

w. simplício #




Amor ou Compulsão?

Será que eu te amo?
Sim, é fato que o digo, mais tento neste momento verificar o grau de veracidade nestas palavras lançadas.
Se é certo que quem ama respeita, não estaria eu desrespeitando esta lei?
Pois, se eu te respeitasse, não te obrigaria a ter essa responsabilidade tamanha de cuidar da sua, e de mais uma vida: a que eu te ofertaria, se quizesse.
E ainda mais, se ao menos eu ME respeitasse, poderia eu ofertar totalmente minha vida a um alguém que dela faz pouco, alguém que não deseja nada mais do que prazer próprio?
Verdadeiramente eu não te amo, não posso amá-lo, partindo do principal conceito de que quem ama também cuida.
Eu cuidaria de você, como sempre vim cuidando em todos esses anos mesmo nunca tendo sido recíproco, eu continuaria cuidando de você... mas quem zelaria por mim?
Se fosse amor, ou pelo menos algo próximo disso, não teria por obrigatoriedade que existir um pouco de preocupação, de carinho?
Por quantas e quantas noites de insônia me peguei sonhando acordado com uma ligação repentina na madrugada dizendo:
- Oi "cachorro", estava pensando em você aqui do nada, e resolvi ligar... Como você está?
Por muito tempo, isso era tudo que eu queria ouvir, que eu precisava ouvir.
Você foi muito astuto em tudo que fez, em tudo que me fez. Quantas vezes você me fez pedir perdão sendo eu o certo, e quantas outras vezes... você me fez renegar a eu mesmo pra atender o que VOCÊ queria, momentâneamente.
Mas o que ainda me faz sentir pena de você é que você sempre tentou mudar algo, e o seu desejo de mudança só fortificou e intensificou o sentimento.
Nisso sim, você é indiscutivelmente incapaz. E a cada vez que por uma fresta tenha a possibilidade de olhar-te, minha mente automaticamente me relembra que: Em mim você muda e molda tudo, a seu modo. Mas o meu amor, ou o que eu insisto em chamar de amor, isso... Você nunca vai conseguir modificar.

w. simplicio #

Desabafo de um Psicólogo Frustrado:

- Olha aqui, pra começar... EU que vou falar. Não aguento mais essa porra das pessoas falando, falando, falando de suas vidas e nem ao menos me perguntam "como vai? Bem, Obrigado". Grrrrrrr.
Eu tô cansado disso. Não não, eu tô mega ultra power puto, ou melhor, puto pra CARALHOOO com isso. Será que todas essas pessoas não vêem que eu também tenho problemas, que eu também tenho sentimentos? OK, tá certo que é o meu dever ouvir, porém se fosse só isso que Deus queria pra minha vida eu não teria que ser cego e mudo? Arghhh!!!
A partir de hoje, o divã é meu. E ai de que tentar me interromper enquanto eu estiver falando sobre a MINHA vida, não importa o tempo que eu leve pra isso.
Não serei mais o último a sair do trabalho, não serei o que fica atrás no elevador, e por fim... não respeitarei mais essa porra de lei de silêncio das 22:00 , aliás, irei ao Ponto Frio daqui a pouco comprar esse tal de "home theatier... home theacher... home... home..." aaaah, foda-se, comprarei. E ai daquela Filha da puta gorda da síndica se vier reclamar comigo, já não basta os anos que passei calado pagando as altíssimas taxas adicionais sem notar mudança alguma nessa merda.
E cala a boca, tô ocupado tentando fazer um caralho aqui com nome de "tuíter", que Piedade, minha empregada, disse que nesse troço eu posso falar tudo sobre mim que as pessoas seguem tudo. Quero ver se essa merda funfa mesmo, porque se não der certo, Olha... eu faço a maldita e processo a porra toda, até o "google", que foi aonde consegui achar essa merda.
Enfim, de hoje em diante tô largando essa droga de emprego, e mais... tô voltando pra casa da minha mãe. Lá eu não sou um viado de um psicólogo, eu sou gente também... eu tenho minhas vontades.
E vou deixar um recadinho pra essa cambada de filho da puta amigo do Wallace que tá lendo isso aqui... Não importa o quanto seu amigo seja independente, não importa o quanto ele te pareça decidido ou bem resolvido, TODO MUNDO NECESSITA DE ATENÇÃO.

w. simplicio #

Excelentíssimo Tribunal.

Estava aqui pensando comigo, revendo meus sonhos e planos futuros.
Volta e meia encontro-me em devaneios, sensações de viagens ao meu próprio interior.
Presumo que o que mais doa não seja o fato de estar ou não assim, dolororo é saber que é tudo culpa tua, ou ainda pior... que o motivo foi eu ter ilusionado um sentimento recíproco que nunca existiu, foi eu ter "deduzido" que o que você sentia era realmente o que EU queria que você sentisse, é triste saber que a vítima também pode ser o malfeitor.
Seria você o culpado por não corresponder tudo que sinto, por não compactuar com minha brincadeira de "papai e mamãe", por não me permitir migalhas de atenção?
Ou o culpado seria eu, de ter me doado a quem eu a cada dia mais desconheço, ter renunciado esses 6 anos da minha vida voluntariamente e, por ter esperanças em quem eu sempre soube que jamais possuiria?
Nesse nosso grande juízo final, tenho medo. Medo de que nesse tal de interrogatório, descubram que nem em suas noites de embriaguez eu fui querido, desejado.
Medo de ser condenado - sei que sou possuinte de um ensino superior - porém meu maior medo não é de estar com vários detentos, é de estar só... e nessa solidão ter como única companheira minha conturbada e inconstante mente.
E ela, que é a principal responsável por ora me dar vagas idéias de surto; ora controlar para que o grande deficiente visual que é meu coração não me guie até você.
Sei que sou forte, preciso acreditar que sou, necessito falar/ouvir/mentalizar até que isso se torne verdade, nesse instante ligo a vitrola e ouço "Lulu Santos - Tempos Modernos" ; todavia a incapacidade de superar-te me faz automaticamente mudar de estação e sintonizar em "Ana Carolina - Uma Louca Tempestade".
Mas fique tranquilo, meu amor - não que você se importe - mas não terei nenhum ato suicida, até porque para tal... Eu necessitaria de um pouco mais de sentimentos.

w. simplício #

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Permita-se !

Ei, você aí?
Se solta criatura, se permita ser alguém, se não alguém... algo.
Não necessitamos viver como se todos os dias fossem "bailes de máscaras" .
Aposente sua fantasia, ou fantasie-se de você mesmo esta noite.
Coloque a roupa que VOCÊ quizer usar, escute a "I Will Survive" no último volume se assim for o seu desejo... só faça o que realmente QUIZER fazer.
Não tenha medo de deixar fluir o que JÁ EXISTE em você... não viva de rótulos, tenha personalidade auto-suficiente.
Mostre quem você realmente é, mesmo que não gostem... é tudo o que você tem.
Com o tempo você vai perceber que "os outros" não discrinam quem difere, pré conceituam quem
com coragem mostra o que os mesmos queriam ser - e poderiam ser - se os permitissem.

w. simplício #

Infinitas... buscas infinitas.

Eu não procuro simplesmente alguém,
 eu procuro alguém que seja "bom" pra mim .
Não vou mais cogitar 1000 pessoas e rejeitar 999,
sabendo que a única que resta não é pra mim,
 e jamais será .
Sinceramente me cansei de "mendigar" sentimentos,
os seus sentimentos, que até já sonhei que
pudessem ser nossos, mais ACABOU!
Eu não procuro ser feliz o tempo todo
- longe de mim - eu queria simplesmente que
sua presença/ausência não oscilasse o meu humor
 com uma intensidade tão absurda .
Quero tirar você de mim manualmente,
a ponto de não me olharem mais e perguntarem por
você, pois você existe .
Eu só procuro "não procurar", ou seja,
ás vezes faço buscas sem almejar retornos,
 sem querer saber respostas .
A verdade é que todo mundo tem um "google"
interior, só que de vez em quando faço com
que o meu não funcione .
Tudo que vai em contraponto ao que escolhemos
 machuca, na minha opinião deveria ser uma lei
federal que é preciso dizer a verdade somente
 para aqueles que têm condições emocionais para
 ouvi-la .
Pois a verdade não tem faces, não tem lados,
existe apenas uma... e ela, é o que é .

w. simplício #

domingo, 3 de janeiro de 2010

Receitas de bolo #

É, está aí, vai ver que a vida é isso: Uma delicada receita sem precedentes, sem tempo e ponto certo de preparo.
Nela, uns são meramente cozinheiros, e outros... simplesmente degustadores.
A maior dificuldade da vida não é ter ou não manuseio na cozinha, é estar sempre aberto a novas receitas, a saborear novos pratos - ainda que exóticos. - O real objetivo de todo autor, é nascer cru e morrer cozido.

w. simplício #